Caça ao terrorista - Atividade 10
O jogo em questão apresenta uma interessante situação. Em uma representação de uma cidade (com características islâmicas) circulam entre as casas e prédios muitos personagens, entre mulheres, crianças, homens, velhos estão alguns que levam armas nas mãos, que seriam os terroristas. O objetivo do jogo é acertar esses terroristas com bombas através de uma mira. Acontece que cada vez que as bombas lançadas acertam um “civil”, ou destrói uma casa, alguns desses personagens homens, velhos e crianças, começam a chorar diante do corpo ou dos escombros e se torna um terrorista. Disto resulta que é impossível acabar com os terroristas sem atingir os demais personagens, e por isso, acabamos fazendo o caminho inverso, a cada bomba que lançamos aumentamos o número de terroristas no jogo.
Este jogo é uma excelente crítica à forma com que os países ocidentais buscam combater os chamados terroristas, em especial a ação dos EUA contra os militantes árabes. As ocupações militares feitas em outro países, além de fazerem milhares de vítimas, alimentam ainda mais a reação da população contra a política americana, e com ela todo o mundo ocidental.
A resistência à cultura ocidental em países orientais é um efeito direto à sobreposição política e ao desrespeito às diferenças culturais existentes em diversas sociedades pelo mundo. A imposição de valores ocidentais acarreta em uma afirmação política sobre as sociedades autônomas, enquanto uma legitimação ideológica universalizante seleciona o que é “bom” e o que é “mal”, ou o certo e o errado a serem vividos por outros povos em diversas partes do mundo.
Esse mesmo processo foi experimentado durante a colonização americana e africana, quando sob o argumento “civilizador” e “cristianizador” conquistaram, mataram e escravizaram dezenas de milhões de nativos. Sob a mesma alcunha de “terroristas”, foram combatidos os militantes de esquerda nas Américas durante a Guerra Fria, que levaram às ditaduras no Brasil, Chile, Argentina, etc., ou às guerras civis da Nicarágua e El Salvador, com o resultado de milhões de mortos. O jogo mostra a nova faceta sobre uma reflexão feita para o século XX: “O que impressionou o século XX não foi a histórica capacidade do homem em matar outros homens, mas a eficiente com que ele o fez.”
Este jogo é uma excelente crítica à forma com que os países ocidentais buscam combater os chamados terroristas, em especial a ação dos EUA contra os militantes árabes. As ocupações militares feitas em outro países, além de fazerem milhares de vítimas, alimentam ainda mais a reação da população contra a política americana, e com ela todo o mundo ocidental.
A resistência à cultura ocidental em países orientais é um efeito direto à sobreposição política e ao desrespeito às diferenças culturais existentes em diversas sociedades pelo mundo. A imposição de valores ocidentais acarreta em uma afirmação política sobre as sociedades autônomas, enquanto uma legitimação ideológica universalizante seleciona o que é “bom” e o que é “mal”, ou o certo e o errado a serem vividos por outros povos em diversas partes do mundo.
Esse mesmo processo foi experimentado durante a colonização americana e africana, quando sob o argumento “civilizador” e “cristianizador” conquistaram, mataram e escravizaram dezenas de milhões de nativos. Sob a mesma alcunha de “terroristas”, foram combatidos os militantes de esquerda nas Américas durante a Guerra Fria, que levaram às ditaduras no Brasil, Chile, Argentina, etc., ou às guerras civis da Nicarágua e El Salvador, com o resultado de milhões de mortos. O jogo mostra a nova faceta sobre uma reflexão feita para o século XX: “O que impressionou o século XX não foi a histórica capacidade do homem em matar outros homens, mas a eficiente com que ele o fez.”
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