Tecnoescola
Criado por Renato Avellar, este espaço pretende contribuir para a construção e troca de conhecimentos sobre as novas tecnologias aplicadas ao ensino.
21 julho 2006
20 julho 2006
13 julho 2006
Pensando a mudança
Por que é tão difícil mudar a realidade em que vivemos? Por que as práticas educacionais, apesar de serem criticadas há tempos, continuam seguindo um padrão tradicional em sala de aula?
Penso que vivemos sob uma guerra silenciosa, a cada dia, a cada momento. Uma guerra que age em nosso sub-consciente e nas subjetividades de nossas relações cotidianas, em suma, uma guerra de símbolos. Todos aqueles que vivem em sociedade tendem a assumir uma postura partilhada pela maioria, a adaptar-se às práticas sociais promovidas pela maioria. Portanto, acredito que seja justamente isso que levem as pessoas, neste caso específico, os professores, a assimilarem um discurso teórico ao mesmo tempo que mantém suas práticas. A mudança nas práticas, que em última análise são as que proporcionam as mudanças, demoram mais a serem transformadas na medida em que são mais difíceis de serem sustentadas. As razões são simples: as diferenças nos discursos entre os sujeitos sociais são expostas em momentos específicos, durante diálogos, e mesmo assim muitas vezes as contradições não se tornam claras ou são silenciadas. Por outro lado, as diferenças nas práticas possuem incidências maiores na realidade, são mais explícitas, causam maiores impactos, criando dois caminhos prováveis: 1- As práticas diferenciadas promovem questionamentos, não sustentadas por um discurso, e promóvem mudanças objetivas. 2- As práticas diferenciadas são questionadas e sua defesa não é forte o suficiente para vencer as pressão sociais das práticas tradicionais, as forças de permanência, e fazendo com que essas práticas diferenciadas acabem por de adequar cada vez mais às práticas sociais da maioria, a já estabelecida, a tradicional.
Parece que este segundo caso é o mais comum, o processo de diluição, de homogenização parece ser o mais preponderante, embora esses processos de diluição acabem por gerar, a longo prazo, uma modificação em todo o sistema.
Penso que vivemos sob uma guerra silenciosa, a cada dia, a cada momento. Uma guerra que age em nosso sub-consciente e nas subjetividades de nossas relações cotidianas, em suma, uma guerra de símbolos. Todos aqueles que vivem em sociedade tendem a assumir uma postura partilhada pela maioria, a adaptar-se às práticas sociais promovidas pela maioria. Portanto, acredito que seja justamente isso que levem as pessoas, neste caso específico, os professores, a assimilarem um discurso teórico ao mesmo tempo que mantém suas práticas. A mudança nas práticas, que em última análise são as que proporcionam as mudanças, demoram mais a serem transformadas na medida em que são mais difíceis de serem sustentadas. As razões são simples: as diferenças nos discursos entre os sujeitos sociais são expostas em momentos específicos, durante diálogos, e mesmo assim muitas vezes as contradições não se tornam claras ou são silenciadas. Por outro lado, as diferenças nas práticas possuem incidências maiores na realidade, são mais explícitas, causam maiores impactos, criando dois caminhos prováveis: 1- As práticas diferenciadas promovem questionamentos, não sustentadas por um discurso, e promóvem mudanças objetivas. 2- As práticas diferenciadas são questionadas e sua defesa não é forte o suficiente para vencer as pressão sociais das práticas tradicionais, as forças de permanência, e fazendo com que essas práticas diferenciadas acabem por de adequar cada vez mais às práticas sociais da maioria, a já estabelecida, a tradicional.
Parece que este segundo caso é o mais comum, o processo de diluição, de homogenização parece ser o mais preponderante, embora esses processos de diluição acabem por gerar, a longo prazo, uma modificação em todo o sistema.